Eu nunca defendi, nem defendo, a existência de scut's sem portagens. E orgulho-me de ter apoiado um Governo que teve a coragem de dizer claramente aos portugueses que ia acabar com essas borlas.
A questão que se levanta, é política, e diz respeito às promessas eleitorais do PS e ao seu comprtamento no poder. É muito fácil dizer às pessoas aquilo que elas querem ouvir numa campanha eleitoral. Dá muitos votos sem dúvida! O PS fez passar a mensagem "connosco não há portagens" e passado um ano dá a cambalhota, alegando uns estudos, que afinal parecem duvidosos.
Pena é que o Governo que o RMG apoiou não tenha olhado para os contratos das SCUT antes de, corajosamente, é certo, ter dito aos portugueses que ia acabar com as borlas. Teve de dar o dito por não dito, e as SCUT lá continuaram. Quanto ao resto, acho importante que o PS tenha percebido que não podia manter a promessa eleitoral, a bem do país. Os eleitores julgá-los-ão...
DRS, sempre a favor da malandrice, lá vem apoiar a «cambalhota» do Governo... por duas razões tenho porém de concordar com as insinuações de «batota política» que me parecem transparecer do post de RMG e de lamentar, ainda assim, o atraso neste volte-face: começando por este, é lamentável que as SCUT's só venham à baila depois de muito penalizados os eternos bodes-expiatórios da crise (funcionários públicos, pensionistas e, inovadoramente, até os deficientes!); em termos de promessa eleitoral, convirá salientar que neste país pequenino seguramente que a realidade - das SCUT's, do défice e de outras cambalhotas - era bem conhecida da então oposição que, ainda assim, prometeu, conhecendo, e não cumpriu! Divido, pois, a razão por ambos: é indecente a mentira muito bem capitalizada durante a campanha eleitoral; é melhor que se tenha voltado atrás, MAS... qual é a consequência?! Pior: qual é a alternativa?...
Por mim acho que não devia haver portagens em nenhuma estrada ou auto dita Tudo paga nos impostos. E toda a gente anda por onde quer. É muito bonito que só alguns podem andar depressa e os outros andem pelos buracos! Não tarda voltamos ao tempo dos burros e dos cavalos que ...aliás só os senhores montavam! E depois lá temos nós de voltar a repetir tudo outra vez! Para quê perder tempo? Nada de portagens!
É uma forma engraçada de colocar a questão. Mas, as estradas ou as auto ditas têm custos de construção e manutenção que alguém tem de pagar. Paga o Orçamento de Estado? Seja! Mas, como o Estado não tem recursos para acorrer a todas as tarefas que continuamente lhe atribuimos, seria necessário... aumentar os impostos. Aliás, no tempo dos burros e dos cavalos (que só os senhores montavam), nem os poderes públicos, nem os utilizadores, suportavam os custos da manutenção de vias de comunicação. Resultado: estradas boas para burros e cavalos. E essa fórmula do toda-a-gente-anda-por-onde-quer é a receita para voltar ao mesmo.
A tia só tem a dizer que acha indecente que continuem a bater no ceguinho! que as ditas se têm de pagar... obviusly! Por quem... por quem utiliza! A fórmula, citanto o meu adorado RMG, "toda-a-gente-anda-por-onde-quer" é uma máximo, mas então que paguem! Dou alguns exemplos que hoje a tia sente-se inspirada: Um Vison: o menino paga o PIB das Maldivas para o adquirir e depois? não o mantém??? não paga tratamentos e produtos para que os pelos do animal não acabem na calçada da Garrett um dia que decida usá-lo? Outro: a sua casa, o menino paga para a construir / reconstruir / adquirir... e depois? vai morrer enrolado numa mortalha de cotão? nao paga a uma bonne que a limpe, que a mantenha? As SCUT´s são maravilhosas hoje, mas e quando estiverem com imensos buracos e raxas maiores que as dos Valentinos da tia? Acha mesmo que o Estado vai poder mudar o estado delas sozinho? seja solidário... ou melhor... seja realista! Bravo meu querido RMG, o menino está sempre on-fire. beijinhos, a tia adora-o!
Infelizmente, a oportunidade de dispormos, como no país vizinho, de boas autovias à borlix de uma ponta a outra do país (este bem mais curto que o vizinho) perdeu-se há 20 anos, quando em Espanha começaram a ser utilizados para esse fim os fundos comunitários e aqui... não se sabe muito bem onde param... possivelmente nos bolsos daqueles que poderão continuar a usufruir sem ter de fazer contas das autoestradas pagas... agora, que todos tenhamos de as pagar, alto aí! voltamos à história dos critérios: ou bem que os há, bem explicados e bem definidos, ou não há cá batatinhas! qual a explicação para pagar uma CREL em Lisboa, se se mantivessem uma série de SCUT's à volta do Grande Porto?! Comparem os parques automóveis de ambas as cidades e depois digam lá qual tem maior necessidade da ajudinha...
9 comentários:
Fico sem perceber se o RMG defende ou não a existência de SCUT e em que condições...
Eu nunca defendi, nem defendo, a existência de scut's sem portagens.
E orgulho-me de ter apoiado um Governo que teve a coragem de dizer claramente aos portugueses que ia acabar com essas borlas.
A questão que se levanta, é política, e diz respeito às promessas eleitorais do PS e ao seu comprtamento no poder. É muito fácil dizer às pessoas aquilo que elas querem ouvir numa campanha eleitoral. Dá muitos votos sem dúvida! O PS fez passar a mensagem "connosco não há portagens" e passado um ano dá a cambalhota, alegando uns estudos, que afinal parecem duvidosos.
Pena é que o Governo que o RMG apoiou não tenha olhado para os contratos das SCUT antes de, corajosamente, é certo, ter dito aos portugueses que ia acabar com as borlas. Teve de dar o dito por não dito, e as SCUT lá continuaram.
Quanto ao resto, acho importante que o PS tenha percebido que não podia manter a promessa eleitoral, a bem do país. Os eleitores julgá-los-ão...
DRS, sempre a favor da malandrice, lá vem apoiar a «cambalhota» do Governo... por duas razões tenho porém de concordar com as insinuações de «batota política» que me parecem transparecer do post de RMG e de lamentar, ainda assim, o atraso neste volte-face: começando por este, é lamentável que as SCUT's só venham à baila depois de muito penalizados os eternos bodes-expiatórios da crise (funcionários públicos, pensionistas e, inovadoramente, até os deficientes!); em termos de promessa eleitoral, convirá salientar que neste país pequenino seguramente que a realidade - das SCUT's, do défice e de outras cambalhotas - era bem conhecida da então oposição que, ainda assim, prometeu, conhecendo, e não cumpriu! Divido, pois, a razão por ambos: é indecente a mentira muito bem capitalizada durante a campanha eleitoral; é melhor que se tenha voltado atrás, MAS... qual é a consequência?! Pior: qual é a alternativa?...
Bem dito, caro 104! Confesso que não tenho resposta para essa pergunta.
Por mim acho que não devia haver portagens em nenhuma estrada ou auto dita
Tudo paga nos impostos. E toda a gente anda por onde quer.
É muito bonito que só alguns podem andar depressa e os outros andem pelos buracos!
Não tarda voltamos ao tempo dos burros e dos cavalos que ...aliás só os senhores montavam! E depois lá temos nós de voltar a repetir tudo outra vez!
Para quê perder tempo?
Nada de portagens!
É uma forma engraçada de colocar a questão. Mas, as estradas ou as auto ditas têm custos de construção e manutenção que alguém tem de pagar. Paga o Orçamento de Estado? Seja! Mas, como o Estado não tem recursos para acorrer a todas as tarefas que continuamente lhe atribuimos, seria necessário... aumentar os impostos.
Aliás, no tempo dos burros e dos cavalos (que só os senhores montavam), nem os poderes públicos, nem os utilizadores, suportavam os custos da manutenção de vias de comunicação. Resultado: estradas boas para burros e cavalos. E essa fórmula do toda-a-gente-anda-por-onde-quer é a receita para voltar ao mesmo.
A tia só tem a dizer que acha indecente que continuem a bater no ceguinho! que as ditas se têm de pagar... obviusly! Por quem... por quem utiliza! A fórmula, citanto o meu adorado RMG, "toda-a-gente-anda-por-onde-quer" é uma máximo, mas então que paguem! Dou alguns exemplos que hoje a tia sente-se inspirada: Um Vison: o menino paga o PIB das Maldivas para o adquirir e depois? não o mantém??? não paga tratamentos e produtos para que os pelos do animal não acabem na calçada da Garrett um dia que decida usá-lo?
Outro: a sua casa, o menino paga para a construir / reconstruir / adquirir... e depois? vai morrer enrolado numa mortalha de cotão? nao paga a uma bonne que a limpe, que a mantenha?
As SCUT´s são maravilhosas hoje, mas e quando estiverem com imensos buracos e raxas maiores que as dos Valentinos da tia? Acha mesmo que o Estado vai poder mudar o estado delas sozinho? seja solidário... ou melhor... seja realista! Bravo meu querido RMG, o menino está sempre on-fire. beijinhos, a tia adora-o!
Infelizmente, a oportunidade de dispormos, como no país vizinho, de boas autovias à borlix de uma ponta a outra do país (este bem mais curto que o vizinho) perdeu-se há 20 anos, quando em Espanha começaram a ser utilizados para esse fim os fundos comunitários e aqui... não se sabe muito bem onde param... possivelmente nos bolsos daqueles que poderão continuar a usufruir sem ter de fazer contas das autoestradas pagas...
agora, que todos tenhamos de as pagar, alto aí! voltamos à história dos critérios: ou bem que os há, bem explicados e bem definidos, ou não há cá batatinhas! qual a explicação para pagar uma CREL em Lisboa, se se mantivessem uma série de SCUT's à volta do Grande Porto?! Comparem os parques automóveis de ambas as cidades e depois digam lá qual tem maior necessidade da ajudinha...
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