15 janeiro 2007

Sempre sem perdão

Volto a lavrar aqui um magoado protesto contra as execuções no Iraque. Continuo a ser absolutamente contra a pena de morte, seja em que caso for, por mais hediondo que seja o crime, por mais culpado que seja o réu, por mais justo que seja o julgamento, por mais imparciais que sejam os juízes, por mais que o interesse geral ou qualquer outro conceito igualmente abstracto e holístico imponha o sacrifício da vida de outro ser humano. Não tem nem pode ter qualquer espécie de justificação, desculpa, motivo válido, legitimidade. Seria mesmo contra a execução de Hitler, Goering, Himmler, Eichmann, Stalin, Beria, Mao, Ceausescu, Pol Pot ou qualquer desses abortos sanguinários (perdoem-me alguma ausência de vulto e acrescentem a lista à vossa vontade).
...
Estas linhas desoladas são expressão da profunda angústia com que antevejo a aproximação de um tempo em que a vida humana, a existência individual e concreta, tem cada vez menos valor. Venham a pena de morte e a prisão perpétua, o aborto, a banalização da eutanásia e sei lá que mais! Limitem cada vez mais o direito à vida, anteponham-lhe excepções, subalternizem-no, desqualifiquem-no e degradem-no a uma posição periférica. Afinal, somos tantos...

28 comentários:

Pedro BH disse...

MUITO BEM!!

Anónimo disse...

Muito mal!

Misturar pena de morte, prisão perpétua, aborto e eutanásia é de uma demagogia total!
Assim que conseguir arranjar tempo para escrever voltarei a estes assuntos!

Diogo Ribeiro Santos disse...

Calma, RMG: não estou a misturar os temas, apenas os observo do prisma da limitação objectiva do direito à vida, apenas digo que em cada um desses casos o valor "vida" é diminuído face a outros valores. Seria demagogo, isso sim, se escrevesse que todos esses casos são iguais, que a sua gravidade é a mesma e que têm todos a mesma justificação. Isso, não fiz.

Anónimo disse...

DRS, estoy completamente de acuerdo contigo y me duele que te angustie. Pero... es que las decisiones sobre esos temas no estan en ti, estan en gente que considera que esas cosas les convienen. Ya has leido varias veces: por mas restricciones que se impongan, las mujeres que deseen abortar lo haran. Por mas criticas que reciban, los paises con pena de muerte no cambian posicion. ¿Por que añades al placer que sienten esa gente tu angustia y tu desolacion? No, eso esta mal.

Angustiarte no sirve de nada. Trata de pensar mejor como conseguir alcanzar tu objetivo. Obviamente esa gente no lee tu post. Tampoco leen mis quejas sobre esos videos de Sadam, porque siguen publicando los enlaces. Entonces, hay que pensar metodos mas drasticos no violentos pero mas efectivos. Tienes que encontrar una forma de luchar, pero angustiarte no, no lleva a nada.

Anónimo disse...

Não há regra sem excepção, e estas servem, entre outras coisas, para confirmar e reafirmar as regras.
Há excepções aceitáveis na questão do aborto, da eutanásia (e também na aplicação da pena de morte) e não é por defender a opção, a hipótese de ser exequível ou aplicável nalgumas excepções a certas regras que as defendo menos. Não é por termos uma atitude moderada, pautada pelo bom senso, que defendemos com menor convicção e menor empenho determinados valores, sobretudo o do direito à vida. Sou pelo "nada em excesso" dos nossos sábios gregos antigos...sempre tão actuais.

Anónimo disse...

BRAVO DRS!!! Excelente texto, excelente mensagem!

Continua a fazer-me muita confusao como é que certas pessoas admitem excepçoes em que defendem, ainda que sob circunstâncias muito excepcionais, mas defendem, a pena de morte, o aborto ou a eutanásia... mas no final dizem sempre que sao a favor da vida e do direito à mesma. Um pouco mais de coerência e de personalidade. Ou se é contra ou se é favor... nao pode ser conforme calhar melhor e melhor convier.

Olindo Iglesias disse...

Muitos parabéns pelo excelente texto.

Numa sociedade (europeia) onde a vida parece perder valor, onde a demagogia ganha terreno, onde tudo vale para o ganho político, e onde o desinteresse colectivo permite que se trilhe caminhos perigosos, fico contente por teres escrito de uma forma tão frontal sobre três temas que me são caros.

Acho que qualquer um destes três temas merece tratamento alargado no vosso blogue. Concordo com o RMG quando diz não serem os três o mesmo assunto, mas também acho que o que os une é muito mais forte que aquilo que os distingue.

Fiquei apenas curioso em saber quais são as excepções que o ASD considera para cada um dos casos. Se quiser expandir. Abraços.

Anónimo disse...

Caro Olindo,

Já me pronunciei sobre a questão do aborto em comentários anteriores a outros "postes". De qualquer forma para o esclarecer sobre a minha posição posso adiantar-lhe que em relação a esse tema sou a favor da abertura das três excepções que já se encontram consagradas na legislação portuguesa em vigor ( caso as desconheça deixo-lhe aqui quais são: risco de vida para a mãe, violação e má formação do feto).

No que diz respeito à eutanásia, assunto naturalmente complexo à semelhança dos que são referidos, mas genericamente posso dizer que sou a favor que uma pessoa, no seu perfeito juízo e por vontade própria por motivos muito graves e bem identificados queira por incapacidade física concreta por termo à sua própria vida por via do auxílio de outrém, quando manifestamente já não a tem na prática, por exemplo em situações em que há uma existência física, um estado vegetativo e não uma qualidade de vida mínima. Não acredito na corrente de opinião que afirma que só Deus dá a vida e só Deus a pode tirar.

Em relação à pena de morte posso dizer que sou a favor como resposta penal e dos órgãos próprios da Justiça a alguns crimes de gravidade extrema e cuja execução se revele benéfica e estabilizadora para o bem estar social e para a segurança geral ou ainda como forma de controlar uma eventual onda gigantesca de criminalidade. Seriam tipologias criminais a discutir com toda a exactidão e todo o rigor, mas a ideia genérica seria esta.

Mesmo correndo o risco de ser aparentemente simplista e até algo frio nestas opiniões, preferi corrê-lo e satisfazer as suas interrogações, esperando ter contribuído para o aprofundamento de uma reflexão sobre estas matérias que são, e volto a sublinhar, naturalmente complexas e merecedoras de um debate individualizado e especializado.
Sou em consciência, como tantas pessoas o são, por uma cultura da vida. Não é por admitir as excepções anunciadas que o deixo de ser ou que perco o direito a sê-lo e a afirmá-lo. Julgo contribuir positivamente para uma lógica de bom senso e moderação, sendo esta sinónimo de firmeza nas convicções mas não de radicalidade nas opcções. Termino como comecei o meu primeiro comentário a este "post" - Não há regra sem excepção, e estas servem, entre outras coisas, para confirmar e reafirmar as regras.

Anónimo disse...

De forma muito genérica, como nos tem habituado nos seus comentários, ASD acaba de responder com toda a clareza... ABORTO: é a favor! EUTANÁSIA: é a favor! PENA DE MORTE: é a favor!

Pronto! Para a próxima é preferível ser assim directo logo à primeira... mesmo que continue a ser genérico.

Olindo Iglesias disse...

Não será este um dos dramas do relativismo do nosso tempo? Até o ASD parece ter sido apanhado na trama... :)

Anónimo disse...

ASD, te pido disculpas por anticipado por lo que voy a decir y me corregiras si te he interpretado mal.

Quisiera señalar algo que he notado a raiz de estos temas tan fuertes: NADIE DE ESTE POST NI QUE HAYA COMENTADO ALGO EN ESTE BLOG ES UN PRO-PENA DE MUERTE O UN PRO-ABORTO. ¿Es que soy la unica que lee todos los post a los comentarios? No recuerdo haber leido a nadie aplaudiendo la forma de ejecucion en China, por ejemplo, o planteando que todas las mujeres deben abortar cuando les de la gana.Todos estamos en contra de esas practicas, porque todos estamos a favor de defender el derecho de la vida. Pero estan los que son mas radicales en su postura, por ser tambien mucho mas idealistas, como es el caso de PBH y DRS, que no plantean ni siquiera la idea de excepciones. Y hay otros mas realistas, entre los que estamos ASD y yo,que pensamos que si hay una pena de muerte vigente, pues que recaiga en seres realmente detestables y sin recuperacion, asi como si hay ley de aborto, pues que se centre en ciertos casos y circunstancias. (por esto te pido disculpas, dime si me equivoco ASD, porque creo que si coincidimos en muchos aspectos en estos temas es porque ambos somos escepticos sobre la naturaleza humana) Y no nos contradecimos con nuestro deseo de que no haya ejecutados, ni abortos, solo que vemos que nuestro deseo se contradice con lo que quiere otro sector. Y si DEMOCRATICAMENTE O POR MANIFIESTO TACITO ese otro sector (generalmente mayoritario) impone su criterio de, por ejemplo, aborto, ¿que nos queda? Pues poner limites, excepciones, condiciones.

¿Me he expresado con claridad? Por favor, hagan el esfuerzo de leer lo que dicen las personas antes de emitir juicios sobre sus pensamientos. Si hubiera una forma de evitar las ejecuciones, la eutanasia, la tortura, una forma efectiva, diganla, pero no la hay. Los Estados seguiran torturando, a sus ciudadanos o iran a otros paises a buscar a quien torturar. La muerte es el principal negocio en este mundo, junto con el sexo. Entonces permitan que algunos busquemos restringirlas a ciertos individuos, porque lo que estamos tratando de evitar es que caiga sobre cualquiera indiscriminadamente. Esa es la otra alternativa.

PSG disse...

Caro Dom DRS, mui ilustre paroquiano Bragançano.

Se o senhor Bispo soubesse que tinha tantos adeptos a sul da pátria, certamente já teria feito há mais tempo as preciosas declarações que proferiu e que muito nos ilustraram sobre o seu tolerante comportamento e virtude católica.

Estamos de acordo quanto à primeira parte do seu já gasto post, em virtude do amplo debate feito noutro post de sua autoria sobre o primeiro enforcamento “online” da história. Por isso não irei maçá-lo nem aos muitos leitores, repetindo aquilo que já escrevi anteriormente.
Mas, o meu caro amigo decidiu inovar quanto à segunda parte do seu estimado artigo. Achou por bem misturar os assuntos, pôr tudo ao lume e servir desajeitadamente esta zurrapa literária aos cibernautas que nos visitam.
Só faltaram para nossa surpresa, as frases ocas do género: o combate entre a cultura da vida e a cultura da morte, ou, a batalha pelos valores da cristandade e bons costumes contra o niilismo satânico da 24 de Julho ou as virtudes do moralismo puritano contra os biltres debochados de sacola a tira colo.

Curioso ver tanto empenho na defesa da vida humana….mas será que esse seu empenho existiu aquando da invasão americana do Iraque? E o que nos tem a dizer sobre as dezenas de milhares de pessoas que já morreram nesse país em virtude da trágica ocupação militar?
Já agora, permita-me que lhe solicite também a sua opinião sobre os milhões de seres humanos que morreram e continuam a morrer em virtude da malária, do HIV, da fome…e a lista não acaba.
As pseudo divisões nas sociedades ditas avançadas ou civilizadas à volta da IVG ou da eutanásia são apenas síndromes da nossa cegueira e do nosso egocentrismo em relação a tudo o que se está a passar no resto do mundo.

A segunda parte do seu post, veio assim ao jeito do melhor “fast-thinking” de micro-ondas, contribuir para o culto do obscurantismo e da galopante ignorância, já tão abundante nas palavras desse seu mentor, o senhor Bispo de Bragança.

Anónimo disse...

O meu caro RM é que parece ter particular gosto em ser simplista e distorcer as opiniões alheias, com especial incidência nas minhas, em vez que se concentrar em explanar os seus pontos de vista.
Como bem sabe, e se não sabe passa a saber, votarei "não" no referendo de 11/02/07. Estou inscrito, em lista pública consultável, na plataforma "Não Obrigada" com o nº118. Já de si diz muito da minha posição. Já apresentei os meus motivos de forma mais desenvolvida em comentários anteriores. Pesquise e informe-se. Em relação aos outros dois assuntos julgo ter sido suficientemente claro, pelo menos o bastante para não ser alvo de distorções primárias e infundadas.

Anónimo disse...

Caro Olindo não se trata de relativismo. Peço-lhe que, se estiver disponível para isso, explane com um maior detalhe o que pensa dos temas sobre os quais me questionou. Não terei sido suficientemente claro? Ou será assim tão complicado aceitar uma atitude moderada (firme e convicta mas não radical, onde têm lugar algumas excepções à regra da defesa do valor da vida humana)? É que se de facto é assim bem se pode associar ao RM... O nada, o tudo, o nunca, o ninguém são termos tão despropositados e tão associáveis às palavras e actos de cultores, pelo menos de defensores, de posições extremas e radicais, incluindo nestas matérias.

Anónimo disse...

Não tem de pedir desculpas Marcela, pois tem razão, é um pessimismo antropológico que, de alguma forma, suporta o facto de abrir algumas excepções à regra em questão. Agradeço a sua sensatez, bom senso, firmeza,moderação e opiniões esclarecidas. Não me considero nem sou efectivamente menos humanista por isso, muito pelo contrário, pois foram doutrinas baseado no "Homem naturalmente bom" que potenciaram destruição e morte. Essas sim partidárias do "Terror" e de uma autêntica cultura de morte.

Olindo Iglesias disse...

ASD,

Fica prometido que ainda hoje me debruçarei com maior profundidade sobre os três temas mencionados.

Abraço.

Anónimo disse...

Caro ASD, efectivamente cada um interpreta as coisas da maneira que mais lhe convém. A mim o que me parece, é que se o ASD admite excepçoes em que concorda com a Pena de Morte, a Eutanásia e o Aborto, entao é porque é favor desses três actos (e nao se engane: EU SOU CONTRA!). E essa sua posiçao para mim ficou bastante clara... ainda que ela varie consoante o caso, ou o motivo, ou o clima ou simplesmente o lado para que acorda... Precisamente porque é o facto de permitir excepçoes a uma regra que possibilita a distorçao da mesma e a execuçao contrária do que ela determina.

Aliás, cara Marcela, por exemplo no caso da Pena de Morte, é justamente o facto de estar proibida por lei em certos países que impede qualquer hipotese do castigo ser usado de todo nesses países... deixando de fora a possibilidade do uso indiscriminadamente que teme. Isto para lhe dizer que é a permissao de aberturas de excepçoes que mais facilmente pode conduzir a isso e nao a sua proibiçao total!

Agora, se essa vossa é a posiçao "moderada (firme e convicta mas não radical, onde têm lugar algumas excepções à regra da defesa do valor da vida humana" pois, repito, cada um interprete como achar melhor.

Anónimo disse...

JAJAJAJAJAJA. Gracias RM, creo que es la primera vez que leo mi nombre cerca de la palabra "moderada".

No,en mi caso mi postura no tiene nada de moderada. Solo exigo que se cumpla la ley:si la pena de muerte existe para actos atroces, que se aplique a quienes cometan esos actos,y no a prisioneros politicos, a niños, a deficientes mentales, a supuestos terroristas, etc, como ocurre ahora. Si Chile decidio abolir la pena por "conciencia de Frei" (al muy tarado su conciencia le impedia condenar a Andaur, violador y asesinos de niños,pero ni le hizo caso cuando mataron a su primo durante la dictadura por ser comunista),entonces que la saquen de la justicia militar. ¿Alguien puede explicarme que es una "traicion a la patria"? Que si un tribunal impone la pena sea realmente incuestionable la probidad de los jueces y el veredicto, y que el condenado lo sea por un delito que realmente cometio, sin dudas razonables, en un plazo maximo de un año, no que se tarden 20, eso es tortura. Solo entonces, junto con otras condiciones mas, creo que puede tener "algo" de legitima esa pena.

Lo que hay ahora me parece una idiotez, por calificarla de alguna forma. Pero no veo que China vaya a abolir la pena, menos cuando gana tanto con el trafico de orgnos. Y tampoco los demas paises. Asi que "radicalmente" exigo que se cumpla la ley. Como no lo hacen, entonces mis acciones van poniendose mas radicales. Pedir la abolicion de la pena no me parece ya algo radical, prefiero luchar para que no se vean afectados personas inocentes o cuyos delitos no son tan graves por una pena a todas luces absurda, pero vigente en muchos paises que no van a abolirla

Diogo Ribeiro Santos disse...

Antes de mais, muito agradecido, cara Marcela Castro, pelas suas simpáticas palavras.

Diogo Ribeiro Santos disse...

O meu caro PSG veio, no comentário que me dirigiu, confundir a obra-prima do mestre com a prima-do-mestre de obras! Por outras palavras, não percebeu o que escrevi e censura-me por ideias que não defendi. Com o meu post não pretendi carpir todos os flagelos, fomes, doenças e guerras que continuamente ceifam vidas humanas. Se os lamento? Decerto que sim, lamento-os profundamente, estão no topo da minha lista de lamentações, logo seguidos pelos comentários impensados e respectivos autores. Já agora: qual a razão de referir a guerra no Iraque em detrimento de outras mais mortíferas?
Penso que qualquer leitor medianamente inteligente terá percebido que o meu intento era bem outro: reflectir sobre os casos que as sociedades modernas consideram dignos de afectar o direito à vida. Não curei de catástrofes naturais ou de formas erráticas de violência contra a pessoa humana; apenas evidenciei o elo entre três situações distintas. Apresso-me a esclarecer que o elo é a decisão social de limitar o direito à vida; as três situações distintas são o aborto, a pena de morte e a banalização da eutanásia.
Talvez o que defendi vá um pouco além da opinião do bispo de Bragança-Miranda, não é assim? Talvez exista uma subtil diferença entre escrever o que escrevi e afirmar que o aborto é igual à pena de morte, pois não será?

Diogo Ribeiro Santos disse...

Finalmente, uma palavrinha para o meu caro ASD.

Penso que procura de "excepções aceitáveis" é um critério demasiado plástico, que pode adaptar-se a tudo e mais alguma coisa. O que pode justificar o aborto (e a eutanásia) é a necessidade de sacrificar, total ou parcialmente, o direito à vida para assegurar outros valores de dignidade semelhante - isto aplica-se plenamente quando está em causa a vida da mão ou quando existiu violação, já não no caso do aborto eugénico. Nestes casos, o sacrifício do direito à vida é legítimo porque é o único meio disponível; se não for utilizado não se asseguram os demais valores em presença.
O mesmo não sucede com a pena de morte: nunca é necessária!

Anónimo disse...

Afinal lá se vão aceitando excepções...E não aponto a quem as considera (ainda que num leque ainda mais reduzido do que o meu já reduzido leque) nenhuma conduta relativista face à defesa da Vida. Bem me parecia que o bom senso e a razoabilidade ainda não estavam condenados à morte. Pode ser-se moderado (não radical) e firme na defesa das suas convicções. Ou não RM? Será o DRS um "pró aborto", "incoerente" e "não defensor de uma cultura de vida" como o meu caro me aponta?

Anónimo disse...

Caro ASD, você aqui pode ser o que quiser... mas, sobretudo, pode chamar-lhe o que quiser àquilo que é.

"O espelho é o maior palco da vida, representamos nele o que queremos que vejam em nós." Vergílio Ferreira

Anónimo disse...

Invocar o nome de Deus em vão não me incomoda particularmente, agora o de Vergílio Ferreira já o considero um feito grave. Não desviemos em demasia o foco do debate... Saíremos todos a ganhar certamente.

Anónimo disse...

Ainda bem que a carapuça lhe serviu...

Anónimo disse...

Desculpe?

Anónimo disse...

Está desculpado!

Anónimo disse...

DRS, tu ultimo comentario refleja exactamente lo que exprese unos mas atras: no estamos leyendo lo que dicen los demas. Me parecio que desde el principio planteabas el hecho que cada vez la vida humana tiene menos valor, y por eso me dolio tu angustia, porque creo que cada vez somos menos los que pensamos asi. Pero como cada vez que se toca el tema de pena de muerte o de aborto las pasiones se desatan se perdio de vista ese hecho. Y con argumentos pasionales no se resuelve el problema. Si los caballeros aqui presentes quieren realmente hacer algo, por ejemplo con el tema aborto, no es votando Si o No: usen condon. O mejor, tengan relaciones sexuales con alguien que realmente quieran. Si quieren hacer algo con la pena de muerte,participen en todas las campañas via internet. Si no quieren guerra, censuren politicamente a quienes la declaren y manifiestense cada vez que puedan en contra de esos actos. Pero no es gritandose unos a otros que se resuelven las cosas. Ni menos mezclando a Dios. Si existe, espero que este ocupandose de los presos politicos, de los que moriran ahorcados, de los que mueren de hambre, de los niños esclavos sexuales... no de si es ASD o RM quien tiene razon.