12 fevereiro 2007

A vitória do SIM


Votantes: 43.61%



SIM 59.25%


NÃO 40.75%

14 comentários:

Caetana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Caetana disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Caetana disse...

"A (VITÓRIA!?) DO SIM"

Sim, o ser que está lá dentro é só um monte de células iguaizinhas a um quisto e que não sente dor e que não vem nada a calhar agora porque o El Corte entrou em saldos e o crédito para as minhas férias no México foi aprovado!

59.25%

Eu até concordo que as mulheres não devem ser presas por terem praticado o aborto, embora ache que, enquanto não vir os apoiantes do "sim" a esforçarem-se tanto como se esforçaram nesta campanha, para porem os pais 6 meses em casa em licença de paternidade ou a apoiar outras causas que permitam uma paternidade sã e responsável bem como a materninada evidentemente, eu talvez votasse "sim" mas como nestas coisas tem de se ser um bocado taliban senão tudo passa a ser permitido e apoiado na lei, vou votar NÃO.

40.75%

CONCLUSÃO:

Isto vai ser uma américa!

Carlos Sério disse...

Segundo os dados da própria Comissão Europeia (CE) recentemente publicados “a parcela de riqueza que é destinada aos salários é actualmente a mais baixa desde, pelo menos, 1960 (o primeiro ano com dados conhecidos). Em contrapartida, a riqueza que se traduz em lucros, que remuneram os detentores do capital, é cada vez mais alta.”


É esta a Europa “civilizada e respeitadora dos direitos humanos”, com a grande maioria dos seus cidadãos, os trabalhadores dos seus países, a usufruir cada vez menos da riqueza produzida, a que nos associámos agora na prática do aborto livre.


Temos assistido nos últimos tempos quanto reclamam “os detentores do capital”, (para usar a terminologia da CE), da duração das licenças de parto que consideram exagerada (tendo por princípio que qualquer tempo para a classe empresarial será sempre excessivo). Receber salário sem trabalhar é coisa que vai contra os seus princípios.


Quantos empresários não colocam como aceitação de emprego, que as mulheres se comprometam a não engravidarem? A prática do aborto é assim muito desejável pela classe empresarial, pela simples razão que em condições iguais, haverá sempre aumento de lucro quando não haja lugar a licenças dos seus trabalhadores.


É este “estado civilizacional avançado” a que chegámos agora, dizem-nos, com a aprovação do aborto livre. E para espanto de alguns, com os partidos de “esquerda”, PCP, BE, e a própria CGTP, na vanguarda desta luta pelo aborto livre.


Por um lado, luta-se e bem pela conservação das pinturas rupestres, expressão elevada da obra humana e dos seus valores, luta-se e bem pela conservação dos ninhos das cegonhas como expressão da vida e dos valores naturais. E todas as forças políticas que encabeçam estas lutas, são aquelas que agora se manifestam contra os valores da vida..


O aborto é de facto uma barbárie que se comete contra um ser indefeso. Uma prática indigna do Homem do século XXI. Parecendo progressista revela em realidade uma atitude retrógrada perante a vida e a sociedade.


Deveria então ser penalizada a mulher por cometer um aborto? Sim, mas como não nos encontramos na idade da pedra, essa penalização poderá e deverá consistir em outros meios de penalização que não as grilhetas nos pés ou as grades de uma prisão, num tribunal específico para estes casos e com penas desde a obrigatoriedade da mulher estar presente em duas consultas de planeamento familiar por ano, até ao cumprimento de trabalho cívico em apoio de mães, doentes e familiares nos serviços de saúde do Estado.


Não restarão muitos anos para que os povos europeus se assumam contra o aborto livre.

Anónimo disse...

Cuando escuche que solo había votado 44% de los portugueses, ni siquiera me importo el resultado. Mas que ganar una postura con respecto al aborto es una derrota. No se como es en Portugal, pero semejante resultado en Chile se interpretaría como que a 56% de los ciudadanos les importa un comino el tema del aborto. Y eso es demasiado grave, porque lo que se discutía eran derechos humanos. El derecho de la mujer a decidir con su cuerpo y el derecho del feto a nacer. Los que votaron tomaron partido por uno, por otro o incluso por ambos (pensando en los votos blancos) Que a 56% (salvo aquellos que no pudieron votar por razones justificadas) les importase mas dormir, salir a pasear, el futbol o cualquier otro motivo estupido para no cumplir con su derecho y deber de dar su opinion en este tema es lo peor que pudo pasar.

Los derechos humanos en Portugal han tenido la peor muestra de indiferencia que se puede dar: por referendum.

Olindo Iglesias disse...

Ontem ficámos todos a saber que a taxa de abstenção se deveu ao tempo.

Se o tempo está mau é porque está mau e as pessoas preferem ficar em casa, ou ir ao shopping, em vez de ir votar.

Se o tempo está bom é porque está bom e as pessoas preferem ir à praia, ou assar uma bifana no pinhal.

Quando é que será que os idiotas dos nossos políticos, e dos comentadores políticos, põem de lado a hipocrisia e têm a coragem para dizer frontalmente que os portugueses estão-se nas tintas para os referendos, para as eleições, e coisas que tais, que isso é tudo uma maçada e que o que eles querem mesmo é continuar na sua vidinha, com o seu futebol e a sua telenovela!

Já basta de tanta hipocrisia.

Anónimo disse...

Siempre he pensado que los referendums se hacen porque los politicos no quieren asumir el coste de una decisión y así pueden culpar a los votantes de lo que hagan. Claro, como los votantes son culpables de elegirlos, se crea el circulo vicioso de tirarse la pelota. Pesimos ciudadanos hacen pesimos politicos

Anónimo disse...

Ganhou o sim, e agora?

Olindo Iglesias disse...

Bem... e agora sabemos que Portugal é um país moderno, e o PS um partido progressista!

Afinal... modernidade e progresso é o que todos queremos. Viva Portugal!

Caetana disse...

Mas para ficar mesmo moderno agora só falta máquinas de preservativos à bolix para os piquenos se divertirem já que as aulas são uma "ganda seca", como diz o Martinzito da tia.
E mais moderno ainda era se a cadeira de História passasse a ser só desde o 25 de abril porque actualmente ninguém que aprende mais para trás estava sequer vivo e como também não há garantias que venham a nascer muitos mais rebentos... Bom, o melhor mesmo é não perdermos tempo r ir de encontro, o mais rapidamente possivel, à modernidade! A MODERNIDADE é o limite, mesmo que para isso não hajam limites!

Anónimo disse...

Já cheira a modernismo e a progresso sem dúvida... Nas jornadas parlamentares do PS Alberto Martins já vai adiantando que o aconselhamento a grávidas que pretendam recorrer à IVG não será obrigatório, pois vai contra a vontade popular expressa pela maioria do sim no referendo. Realmente! Que interpretação mais abusiva! E viva o progresso!

Caetana disse...

daqui a nada, todos o médicos são obrigados a fazer a IVG sob pena de ficarem sem carteira profissional... não tarda que essa seja a nova interpretação do resultado... great...just fabulous!

Anónimo disse...

Meu caro PBH, perdon por usar tu expresion, pero en este caso, y habiendo leido suficiente sobre el tema, ser socialista NO es "un defecto menor"

Un socialista en Chile que decida aplicar el resultado de un referendum ilegitimo (porque la ley estipula que el referendum no cumplio con el requisito para ser valido) para modificar una ley por un compromiso de campaña, como lo esta haciendo el señor Socrates, es que inmediatamente deja de ser socialista. Así actúan los dictadores. Esto al margen del resultado y que 60% de la población no haya votado. Si 60% no voto, la ley no puede ser modificada. Así lo dicen sus leyes. ¿Como es que un primer ministro decide pasar por encima de ella? Así empezó el señor Chávez en Venezuela

¿Que clase de progreso es ese?

Anónimo disse...

Mi opinion anterior no significa que cambie de idea y sigo considerando que la ley portuguesa sobre el aborto tiene aspectos cuestionables. Sólo que modficarla de esta manera me parece lo peor que pudo pasar.