30 outubro 2006

Referendo

Concorda com o julgamento de uma mulher, que tenha abortado, num tribunal legalmente autorizado, nos primeiros dez anos subsequentes ao acto?


NÃO!

14 comentários:

Diogo Ribeiro Santos disse...

Sim.

Anónimo disse...

No me queda del todo claro, ¿se estan refiriendo a un referendo publico sobre el aborto? ¿Portugal ira a un referendo sobre el aborto? ¿Por que? Disculpen que pregunte, pero es que lei la informacion en indymedia y luego veo algo aqui... ¿Por que van a hacer un referendo sobre el aborto? ¿Cual es el problema?

Anónimo disse...

Espero que a questão não seja essa. O problema é muito mais complexo!

Chicão disse...

O que está em causa não é a liberalização do aborto meu caro!

Anónimo disse...

Cara Marcela, Portugal vai voltar a ter um referendo, no início de 2007, onde se pergunta aos portugueses se concordam a despenalização do aborto. por opção da mulher, até às 10 semanas.

Anónimo disse...

ok, gracias, o sea que el problema es que el acto de abortar sea penalmente castigado. Disculpa que pregunte, lo que pasa es que en Chile lo que estamos tratando un sector de la poblacion es que se aplique una legislacion similar a la que actualmente tiene Portugal. En mi pais el problema no es la penalizacion, sino el hecho que el aborto esta prohibido sin excepciones, con el riesgo que corren niñas violadas que estan obligadas a dar a luz, y ha aumentado el numero de abortos ilegales y el embarazo adolescente, por lo que realmente los que somos Pro aborto en chile buscamos que haya una campaña sobre temas sexuales mucho mas agresiva, una fuerte penalizacion a los violadores y pedofilos, y que en caso de embarazo haya una paternidad responsable, perseguible judicialmente por lo que se somete al sospechoso a ADN y de resultar positivo tiene que asumir el coste de mantenimiento del hijo/a. Por eso me llamo la atencion que haya un referendo sobre el tema en tu pais.

Anónimo disse...

Pues como alguien dijo, es un tema demasiado complejo. Si se parte de la premisa que la decision es de la mujer, creo que se comete un error, porque hasta donde entiendo un feto no se inserta por arte de magia en un utero, hay un proceso llamado acto sexual que inevitablemente conlleva la participacion de un hombre. Por lo cual, la decision de abortar tiene dos responsables. Al margen de no estar de acuerdo con la penalizacion con carcel a la mujer que aborta, creo que todo el problema es una educacion sexual mojigata e hipocrita, que se contradice con el exceso de estimulos sexuales que nos inundan. Creo que discutir sobre el aborto, y no sobre como nos relacionamos sexualmente, es ver el problema desde el punto mas facil y no desde la misma causa.

Anónimo disse...

Sinceramente, Kopke, creo que no se esta transmitiendo educacion sexual a nadie en ninguna parte. Personalmente, creo que tienes razon al señalar que se esta matando a un ser vivo cuando se aborta. Pero es mas facil abortar y hacer campaña pro aborto que tomar el asunto desde la causa y tener una educacion sexual realista. ¿Cuantas personas saben como debe usarse un condon? las mujeres damos por hecho que los hombres saben, y no es cierto, de la misma forma que los hombres ignorar que los anticonceptivos femeninos son menos efectivos que un condon no solo para prevenir embarazos, sino que un condon es mas efectivo contra enfermedades. ¿cuantas personas saben que enfermedades se pueden transmitir via sexo? ¿cuantas personas saben la diferencia entre la simple penetracion y un acto sexual satisfactorio? Lo unico que se esta transmitiendo es una serie de imagenes y estimulos que exacerban la libido y por eso cada vez mas niños de 12 años estan embarazados o cargan con enfermedades.
Creo que si el referendo es sobre no penalizar con carcel a la mujer que aborta, debe realizarse y despenalizarse. La decision de abortar es siempre dolorosa y dificil, y se carga con ella siempre, y añadir humillaciones y escarnio publico solo agrava el sentimiento de culpa. Se puede decir que entonces no hubiera abortado, pero creo que hay que estar en las circunstancias para saber lo que pasa dentro de una mujer en esa situacion. Pero si el tema es liberalizar el aborto, creo que Kopke tiene razon: es decir "Tengan sexo que luego pueden abortar"

Anónimo disse...

Não será mais prático considerar que o aborto é crime salvo quando a mulher faça declaração em contrário?
Para lá caminhamos!!

Anónimo disse...

Como os nossos "valores" andam todos de JEEP e BMs por tudo quanto é SCUT....qualquer coisa serve....

Anónimo disse...

el aborto no es problema de mujeres ni culpas de mujeres, es de hombres tambien, y la mejor forma de impedir que aumente el numero de abortos es teniendo una conducta sexual responsable. abstinencia, o pareja unica o uso de preservativos y visitas constantes al medico correspondiente.

Caetana disse...

hummmm, deixe lá ver... hummm... ouça, é uma pergunta, como diria a avó da tia que é de trás-os-montes mas que a tia nunca disse a ninguém... do arco da velha... sei lá... o menino diz que NÃO??? assim, um "não tão grande que fica super dificil refutar... está bem, está bem... a tia diz que não...
beijinhos

Anónimo disse...

liberalizar o aborto?! tipo fazer promoções e assim?... não é bem essa a questão, Manuel. E acredite que não conheço nenhuma mulher que tome a decisão de abortar com a displicência que pretende inferir no seu comentário. O aborto não é efectivamente uma solução contraceptiva de planeamento familiar: é um último recurso para mulheres desesperadas. E não pense que são as mais desfavorecidas que recorrem com maior frequência a este meio: seguramente será isso que as futuras estatísticas em Portugal procurarão demonstrar; mas na verdade, o que revolta é a injustiça de ter mulheres com posses para se deslocarem a Badajoz e fazerem um abortito num instante e em segurança, e ver depois outras desgraçadas a espetar agulhas de crochet pela vagina acima.
A meu ver, não está em causa uma mudança de valores em Portugal: os valores não mudam por força de lei! está antes em causa a adaptação do que são já práticas habituais por via legislativa. Está em causa continuarmos na senda do sistema chileno apresentado pela Marcela ou avançarmos para a Europa ocidental. A escolha, parece, será nossa: esperemos que não volte o referendo a «coincidir» com um fim de semana de «ponte» no pico do Verão...
Por curiosidade, reflicta no seguinte: porque será que a maioria dos opositores à despenalização do aborto é constituída por homens?!...

Anónimo disse...

Caro Manuel,
se fica pasmado, é porque lhe passaram ao lado as estatísticas relativas ao referendo sobre o aborto, quer as de 98, quer as mais recentes. Não é inocente o facto de as mesmas quererem evidenciar a diferença entre os sexos. O seu entender é sem dúvida muito correcto: é preciso ambos os sexos para conceber uma vida. Mas uma vida não é um filho, pode mesmo ser um cão. Educar um filho acaba muitas vezes por ficar à responsabilidade de uma mãe, quantas vezes solteira. É esta que é olhada de lado, não o homem que, sem responsabilidades de maior, abandona quantas vezes sem pestanejar essa vida que tão bem concebeu.
Folgo em saber que não conhece casos desses, que nunca leu nada sobre pais e mães que atiram os recém-nascidos para os contentores de lixo ou que lhes batem até os matarem. Acredite que a sua vida é bem mais feliz do que a de muitos, para quem estas realidades não são estranhas.
Mais lhe digo: actualmente, qualquer pessoa pode abortar, em Badajoz ou com agulhas de crochet ou com um mergulho escadas abaixo caso seja mais radical. A questão, a meu ver, está em fazer com que essa última e difícil solução - a de abortar - seja adoptada em condições de higiene, como em qualquer país europeu.
Que esta medida tem de ser acompanhada por um programa de educação sexual? sem dúvida! Mas, contrariamente ao que diz, a sexualidade faz agora parte dos programas escolares oficiais e, por oposição ao que acontecia há 15 anos, quer rapazes, quer raparigas estão hoje bastante mais à vontade para comprar preservativos numa farmácia ou supermercado.
quanto à legalização da prostituição, daria todo um novo capítulo, mas acrescento-lhe que sou absolutamente a favor! aliás, não estaria a inventar a pólvora, porque tal acontecia já durante o Estado Novo. Mas se prefere ter as (lindas) prostitutas e travecas de Lisboa à vista dos seus filhos em qualquer esquina da Defensores de Chaves ou do Conde Redondo, sem controlo sanitário e evadindo-se ao fisco, parece-me questão para outro referendo...