26 outubro 2006

Scut's, afinal em que ficamos?

Estudos revelam incoerências.
Introdução de portagens vai penalizar regiões que têm empobrecido nos últimos anos.

in Público.

9 comentários:

Diogo Ribeiro Santos disse...

Fico sem perceber se o RMG defende ou não a existência de SCUT e em que condições...

Anónimo disse...

Eu nunca defendi, nem defendo, a existência de scut's sem portagens.
E orgulho-me de ter apoiado um Governo que teve a coragem de dizer claramente aos portugueses que ia acabar com essas borlas.

A questão que se levanta, é política, e diz respeito às promessas eleitorais do PS e ao seu comprtamento no poder. É muito fácil dizer às pessoas aquilo que elas querem ouvir numa campanha eleitoral. Dá muitos votos sem dúvida! O PS fez passar a mensagem "connosco não há portagens" e passado um ano dá a cambalhota, alegando uns estudos, que afinal parecem duvidosos.

Diogo Ribeiro Santos disse...

Pena é que o Governo que o RMG apoiou não tenha olhado para os contratos das SCUT antes de, corajosamente, é certo, ter dito aos portugueses que ia acabar com as borlas. Teve de dar o dito por não dito, e as SCUT lá continuaram.
Quanto ao resto, acho importante que o PS tenha percebido que não podia manter a promessa eleitoral, a bem do país. Os eleitores julgá-los-ão...

Anónimo disse...

DRS, sempre a favor da malandrice, lá vem apoiar a «cambalhota» do Governo... por duas razões tenho porém de concordar com as insinuações de «batota política» que me parecem transparecer do post de RMG e de lamentar, ainda assim, o atraso neste volte-face: começando por este, é lamentável que as SCUT's só venham à baila depois de muito penalizados os eternos bodes-expiatórios da crise (funcionários públicos, pensionistas e, inovadoramente, até os deficientes!); em termos de promessa eleitoral, convirá salientar que neste país pequenino seguramente que a realidade - das SCUT's, do défice e de outras cambalhotas - era bem conhecida da então oposição que, ainda assim, prometeu, conhecendo, e não cumpriu! Divido, pois, a razão por ambos: é indecente a mentira muito bem capitalizada durante a campanha eleitoral; é melhor que se tenha voltado atrás, MAS... qual é a consequência?! Pior: qual é a alternativa?...

Diogo Ribeiro Santos disse...

Bem dito, caro 104! Confesso que não tenho resposta para essa pergunta.

Anónimo disse...

Por mim acho que não devia haver portagens em nenhuma estrada ou auto dita
Tudo paga nos impostos. E toda a gente anda por onde quer.
É muito bonito que só alguns podem andar depressa e os outros andem pelos buracos!
Não tarda voltamos ao tempo dos burros e dos cavalos que ...aliás só os senhores montavam! E depois lá temos nós de voltar a repetir tudo outra vez!
Para quê perder tempo?
Nada de portagens!

Diogo Ribeiro Santos disse...

É uma forma engraçada de colocar a questão. Mas, as estradas ou as auto ditas têm custos de construção e manutenção que alguém tem de pagar. Paga o Orçamento de Estado? Seja! Mas, como o Estado não tem recursos para acorrer a todas as tarefas que continuamente lhe atribuimos, seria necessário... aumentar os impostos.
Aliás, no tempo dos burros e dos cavalos (que só os senhores montavam), nem os poderes públicos, nem os utilizadores, suportavam os custos da manutenção de vias de comunicação. Resultado: estradas boas para burros e cavalos. E essa fórmula do toda-a-gente-anda-por-onde-quer é a receita para voltar ao mesmo.

Caetana disse...

A tia só tem a dizer que acha indecente que continuem a bater no ceguinho! que as ditas se têm de pagar... obviusly! Por quem... por quem utiliza! A fórmula, citanto o meu adorado RMG, "toda-a-gente-anda-por-onde-quer" é uma máximo, mas então que paguem! Dou alguns exemplos que hoje a tia sente-se inspirada: Um Vison: o menino paga o PIB das Maldivas para o adquirir e depois? não o mantém??? não paga tratamentos e produtos para que os pelos do animal não acabem na calçada da Garrett um dia que decida usá-lo?
Outro: a sua casa, o menino paga para a construir / reconstruir / adquirir... e depois? vai morrer enrolado numa mortalha de cotão? nao paga a uma bonne que a limpe, que a mantenha?
As SCUT´s são maravilhosas hoje, mas e quando estiverem com imensos buracos e raxas maiores que as dos Valentinos da tia? Acha mesmo que o Estado vai poder mudar o estado delas sozinho? seja solidário... ou melhor... seja realista! Bravo meu querido RMG, o menino está sempre on-fire. beijinhos, a tia adora-o!

Anónimo disse...

Infelizmente, a oportunidade de dispormos, como no país vizinho, de boas autovias à borlix de uma ponta a outra do país (este bem mais curto que o vizinho) perdeu-se há 20 anos, quando em Espanha começaram a ser utilizados para esse fim os fundos comunitários e aqui... não se sabe muito bem onde param... possivelmente nos bolsos daqueles que poderão continuar a usufruir sem ter de fazer contas das autoestradas pagas...
agora, que todos tenhamos de as pagar, alto aí! voltamos à história dos critérios: ou bem que os há, bem explicados e bem definidos, ou não há cá batatinhas! qual a explicação para pagar uma CREL em Lisboa, se se mantivessem uma série de SCUT's à volta do Grande Porto?! Comparem os parques automóveis de ambas as cidades e depois digam lá qual tem maior necessidade da ajudinha...