18 janeiro 2007

Sugestão...


Apocalypto é o nome que Mel Gibson deu ao seu novo filme. Fui ver e gostei.
Não compreendo contudo a razão da escolha do título. Parto do princípio de que Apocalypto tenha origem na palavra Apocalipse, significando por isso revelação. Pode que o autor tenha associado o nome à ideia de fim do mundo, e se assim for, compreende-se melhor a escolha.
A ideia de revelação é, apesar de tudo, interessante numa abordagem mais especulativa sobre a ideia que o realizador pretendeu transmitir. A crítica cinematográfica não tem sido basta de elogios, mas eu faço aqui a sugestão.
Pela primeira vez no cinema, a América pré-colombiana é tratada como um tema em si mesmo e só por isso o argumento é merecedor de elogio. Na senda de a "A Paixão de Cristo", nenhum dos actores é conhecido do grande público e todo o filme é falado numa língua autóctone - iucateque.
Apocalypto faz-nos um interessante retrato desse outro mundo, ignorado dos europeus até ao final do séc. XV, em que sociedades humanas desconhecedoras ainda do ferro ou da roda, viviam de forma organizada, hierarquizada e possuindo um vasto património cultural.
O tema é tão mais interessante quando compreendemos que aquilo que move o Homem em qualquer época da História, independetemente do seu contexto particular, são os mesmos sentimentos de desejo, medo, ambição, poder, sobrevivência, amor.
Filme violento, Apocalypto traz consigo uma mensagem ideológica subjacente, entre outras, a de que a exploração dos povos americanos e a sua decadência é anterior à chegada dos europeus.
Não serve de desculpa a coisa nenhuma, apenas aniquila a teoria do "Bom Selvagem" reafirmando a ideia de que o Homem é naturalmente dotado para o Bem e para o Mal. O seu desejo de matar e destruir é proporcional à sua força para defender aquilo que acredita ser Bom.
De entre muitas cenas interessantes, permitam-me que destaque uma, dado a actualidade do tema. A determinada altura do filme, uma mãe dá à luz uma criança nas condições mais dificeis e deploráveis, sozinha e sem ajuda, tendo aos seus ombros uma outra criança, por forma a poder sálva-la. Esta cena recordou-me uma outra, bem real, passada em Moçambique em 2001, quando o país foi totalmente dizimado por enormes cheias e uma jovem mãe deu à luz uma criança em cima de uma árvore a que subira para se salvar, sozinha e sem qualquer tipo de apoio.
Se falo nisto, é apenas para recordar aos que defendem a liberalização na questão do aborto com motivo na falta de condições dignas para uma criança nascer e ser educada, que o Homem só começou a nascer em maternidades e a ter acesso a incubadoras, há menos de cinquenta anos, sendo que uma larga percentagem da população mundial, continua a não ter acesso a tais cuidados.

18 comentários:

Anónimo disse...

Caro PBH, me gusto tu post y tengo ganas de ver Apocalyptico, porque me gusta Mel Gibson como director, pero tendre que hacerlo con precauciones porque la comunidad mexicana de la que soy miembro honorario me haria guacamole si se enteran. Estan furiosos y les doy la razon. Es que, con lo solo los trailers, ya se ven los errores historicos. Y entiendo perfectamente que al ser una pelicula gringa hayan "licencias" historicas, no es ese mi tema, pero ¿confundir a los mayas con los aztecas? ¿que se bebio Gibson? Porque el comportamiento mostrado en los trailers es de AZTECAS, o tal vez de chichimecas, porque uno de los trajes que se ve en un trailer es de guerrero chichimeca, que si invadieron una ciudad, Tula, pero eso fue MUUUUCCCHHHOOO despues que los mayas desaparecieran como pueblo organizado. Los mayas no eran guerreros, no de ese tipo. A los mayas no los aniquilo la guerra, su poblacion se diezmo principalmente por la sobreexplotacion de los recursos, mezcla de un exceso de poblacion sumado a un periodo de sequia, que condujo a la peste y a la destruccion de sus ciudades-estado. No recuerdo que hubiera alguna hipotesis de invasion en el declive de los mayas,mas bien a los mayas se nos enseña como ejemplo de como la naturaleza puede destruir a un pueblo culto y avanzado cientifica y mentalmente cuando ese pueblo olvida que es parte de un precario equilibrio ecologico.

En cuanto a la maternidad... no se como ponerlo... Dar a luz puede hacerlo cualquier mujer en cualquier circunstancia. Pero ¿y despues? No estoy justificando nada, PBH, pero no se como explicar que una mujer es madre toda la vida, y que cuando una tiene un hijo ve TODA LA VIDA DE ESE BEBE, y no se... pero si mi hijo naciera en un hospital de mala muerte, cuando, si hubiera sido sensata,si hubiera pensado las cosas, podria haber nacido en un buen hospital y podria haberle dado una vida mas tranquila... No justifico a las que abortan,pero soy mujer y puedo comprender un poco lo que piensan porque podria estar en su situacion. Una mujer que aborta no ve el alumbramiento, ve todo lo que le gustaria haber dado a ese bebe y no puede, empezando por amor. Y cuando no se ama a alguien, ¿que clase de vida se le da? No quiero tener un hijo si no puedo darle una niñez agradable, tranquila, feliz, si viviera en esa parte del mundo donde nacen en aguas turbias o en medio de ratas, o en un campamento de refugiados, jamas tendria un hijo. Ya tendra mucho tiempo para amargarse de adulto, cuando se encuentre con seres humanos que tiendan al mal por placer.

Pedro BH disse...

Cara Marcela
Não sei se as criticas ao filme fazem muito sentido. Acho que deve ir primeiro ver o filme e então depois comentar. Na verdade as causas de decadência da Civilização Maia que refere, são as mesmas apontadas no filme.
Os mexicanos estão zangados porquê? Que eu saiba os Maias não têm muita relação com os mexicanos da actualidade. Ou pensarão eles que os Maias, tal como os Aztecas estão na origem da sua nacionalidade? Estranho...

Caetana disse...

Apocalipticadíssima ficou a tia com tanto sangue que viu neste filme... caramba... anda uma tia há ages a tentar pagar as contas do Jacques onde gastam um cagagésimo nos capilares da tia e anda este musculoso tio Gibson, o filho do Gib tá a ver!?, a gastar imenso pigmento naqueles indios maltrapilhos!Uma coisa a tia tem de tirar o chapéu, sim porque cabeças a tia não tira como no filme: Aqueles láquês das senhoras da cidade Maia estavam um must! Um Must have, e a tia vai já a correr arranjar umas armações para fazer o mesmo!
Marcela... a tia tava cheiínha de saudades suas e soube que a menina andou por Lx e não avisou a tia! A tia já tem o Valentino para si! Beijinhos querida.

Consciência Critica disse...

É apocalyptico pensar que uma qualquer imberbe jovem, porque se aborreceu, decida não só mandar para o lixo o seu penso, como também o fruto do seu ventre… gerado, não inventado… vivo, desde o primeiro milésimo de instante…

Anónimo disse...

PBH, tienes razon, deberia ir primero a ver la pelicula antes de criticarla, pero cuando se habla de una pelicula sobre el declive maya una espera que sea sobre mayas, y si en el trailer se ve cosas propias de aztecas o chichimecas me pregunto quienes fueron los asesores historicos o cuanto caso les hizo Gibson. Como fuiste a verla, pero es evidente que mucho de mayas no sabes, queria que tuvieras clara la diferencia, ya que extrajiste conclusiones sobre lo que ocurria en America antes de la llegada de los europeos de una pelicula que es cuestionable en su vision. Todas las peliculas lo son, pero una cosa son las "licencias" dramaticas y otra son cometer errores basicos. Los mexicanos de aqui dicen que lo unico que le falto a Gibson fue poner a Shaka Zulu, para decir que no tiene nada de maya esa pelicula, criticas que son peores en Guatemala. No me gustaria que tuvieras una imagen deformada de los mayas, uno de los pueblos centroamericanos mas importantes de la cultura humana, cuya influencia esta en pueblos como el guatemalteco y el mexicano, solo porque a Gibson le convenia mostrarlos como aztecas. Solo eso queria apuntarte con mi comentario.

Caetana, CLARO QUE ME HUBIERA GUSTADO CONOCERTE!!!!! Besitos

Pedro BH disse...

Cara Marcela
Longe de mim retirar conclusões ou fazer sínteses históricas sobre a América Pré-colombiana. É uma matéria que acho interessante mas sobre a qual não sei o suficiente para discorrer sobre o assunto com seriedade.
Sei contudo algumas coisas,poucas, e não encontrei nenhuma razão para condenar a recriação que o filme faz das culturas maias americanas.
Que aproxima mais a recriação feita por Mel Gibson dos Aztecas em desfavor dos Maias? Eu não encontro razões de peso, a não ser que me diga que o guarda-roupa ou os os penteados são mais aztecas que maias...
O filme inclusivamente retrata muito pouco o espaço citadino ou civilizacional dos mais urbanos, sendo que a grande parte da acção se situa nas florestas.
Quanto às razões da decadência civilizacional sugeridas pelo filme, eu não encontro nenhuma que esteja longe da verdade histórica, sejam elas relacionadas com a infertilidade dos solos, com as doenças ou com a violência social e política que caracterizou aquele período da história americana.

Pedro BH disse...

Cara Marcela
Longe de mim retirar conclusões ou fazer sínteses históricas sobre a América Pré-colombiana. É uma matéria que acho interessante mas sobre a qual não sei o suficiente para discorrer sobre o assunto com seriedade.
Sei contudo algumas coisas,poucas, e não encontrei nenhuma razão para condenar a recriação que o filme faz das culturas maias americanas.
Que aproxima mais a recriação feita por Mel Gibson dos Aztecas em desfavor dos Maias? Eu não encontro razões de peso, a não ser que me diga que o guarda-roupa ou os os penteados são mais aztecas que maias...
Para começar todos os diálogos são em iucateque, que é uma língua maia, o que só por si é um dado inédito e merecedor de elogio. Que sinal mais revelador para caracterizar um cultura antiga do que falar na sua própria língua?
O filme inclusivamente retrata muito pouco o espaço citadino ou civilizacional dos mais urbanos, sendo que a grande parte da acção se situa nas florestas.
Quanto às razões da decadência civilizacional sugeridas pelo filme, eu não encontro nenhuma que esteja longe da verdade histórica, sejam elas relacionadas com a infertilidade dos solos, com as doenças ou com a violência social e política que caracterizou aquele período da história americana.
Eu compreendo que os guatmaltecos, ou mesmo alguns mexicanos do sul se sintam pouco lisonjeados com o filme que retrata a faceta mais violenta destes povos em desfavor de outras, seguramente mais dignificantes, mas daí a dizer que o filme é um atentado à verdade histórica, parece-me demasiado.

Olindo Iglesias disse...

Vi, gostei do filme e concordo com a análise do PBH.

Tenho apenas uma questão. Não tendo as sociedades pre-colombianas atingido a idade do ferro como é possível aquela adaga?! Será que seria de ouro ou bronze?

Anónimo disse...

Caro PBH, tu y yo tendremos que hablar un dia de cine historico. Acabo de ver Apocalypto, y no siendo antropologa, y tampoco mexicana o guatemalteca, si es una pelicula maya entonces perdi un año de mi vida estudiandolos. Que te guste no es tema a discutir, al contrario, me parecio una pelicula entretenida. Pero entiende una cosa: no hay nada maya en esa pelicula, salvo unas cuantas cosas insignificantes si se supone que habla del declive de la CIVILIZACION (no se de donde sacaron que fueron un imperio) maya. Y los mexicanos y guatemaltecos no estan molestos por la violencia ni por mostrar "rasgos menos favorecedores". Es la violencia gratuita. Hacian sacrificios humanos, si, y no creo que haya un mexicano o guatemalteco que ande gritando lo puro y santos que eran los mayas, pero en la pelicula le quita todo el aspecto ritual de dicho sacrificio, para mostrar una sangria absurda incluso para esa epoca. ¿O acaso crees de verdad que era llegar y abrir el corazon de un guerrero? PBH, por favor. ¿En que libro se baso Gibson para su pelicula? Porque hasta donde se los asesores historicos estan furiosos con Gibson por deformar todo lo que le dijeron. Y no quiero aburrirte con otros aspectos mas absurdos, como la cara del protagonista, que de maya tiene tanto como yo de china,y para ti puede ser algo intrascendente, pero si sabes que la etnia maya tiene rasgos faciales extremadamente caracteristicos, precisamente por haber vivido en un area muy precisa, y ves al actor protagonista, lo siento, pero ya se comete un error absurdo. ¿Le costaba tanto encontrar a un actor maya? Es lindo, pero no es maya. Es como cuando ves a Ricardo Montalban haciendo de japones en "Sayonara". O la pantera (¿¡¡¡panteras negras en Yucatan!!!? porque no es un jaguar, lo se, estuve un mes viendo iconografias de jaguares en los mayas y eso es una pantera, un animal que no existe en Centroamerica, salvo en un zoo), o el idioma (¿sabes que los mayas guatemaltecos no entienden una palabra de lo que se dice en esa pelicula? por eso estan molestos, al menos si hace una pelicula de maya en idioma maya, no le costaba nada al señor Gibson hablar con mayas para que le enseñaran el idioma, que es muy dificil de hablar para los no mayas), y no hablemos de los trajes, porque precisamente ahi es donde mas errores se comete. Una cosa es que se pintaran el cuerpo, pero es verdad las criticas que hacian en una revista de antropologia: aparecian tatuados como el de Prision Break, PLEASE, el tatuaje identificaba al rango del guerrero, un poco de respeto con eso, no es llegar y pintar a alguien, mas si tienes a mano documentos para saber como deben ir los mayas pintados. Y mas cuando tienes descendientes de ese pueblo.

Caro PBH, con mis criticas anteriores no pretendia criticar tu opinion, por favor entiende eso. Simplemente que desde el trailer vi que Gibson junto todo lo que estudio sobre diversos pueblos indigenas centroamericanos, hizo un coctel y creo un supuesto pueblo maya, porque asi le convenia para su version de decadencia de un pueblo. Es como en The Robe (El manto sagrado), que me encanta, soy fan de Victor Mature, pero cada vez que veo que en esa pelicula Tiberio esta casado con Julia, cuando historicamente se que no es cierto, digo "bueno, es una peli", algo que no veo que hayas pensado al ver Apocalypto. Los mayas son un pueblo con rasgos historicos, etnicos e idiomaticos demasiado particulares para que los confundan con otros. Y esos rasgos estan desdibujados en la pelicula. Hasta yo me di cuenta de eso y creo que se tanto de historia maya como tu, en el sentido que sabemos poco. Te gusto la pelicula, bien, estamos de acuerdo en eso, tambien me gusto, pero al margen de que te haya gustado y al margen de que tu analisis en tu comentario inicial es muy acertado en relacion al Buen Salvaje, por favor, no saques conclusiones historicas de una pelicula cuyo director, que personalmente me gusta, no tuvo el sentido comun de respetar las minimas caracteristicas del pueblo que pretendio retratar.

Anónimo disse...

Caro PBh,perdona, iba a preguntarte algo pero no estaba segura de hacerlo, porque me parecio de todo lo que vi la parte mas tonta de la pelicula, pero al final decido que mejor si te pregunto, porque no me gusta quedarme con la duda, y tu parece que entendiste mas que yo de Apocalypto. Dime, ¿que demonios hacen los españoles al final de la pelicula? ¿Estuvo Garra de Jaguar corriendo los aproximadamente 300 años historicos desde que cayo la civilizacion maya hasta que llegaron los europeos a America? Creo que tendre que pedirle a alguien que me descargue la peli y verla de nuevo, porque me esta pasando como con Troya, que no entendi si era una version de la Iliada o era una pelicula sobre los musculos de Bad Pitt.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Pedro BH disse...

Caro Olindo Iglésias

A Adaga de que fala não era de bronze ou de ouro, mas de sílex.
Com efeito, o trabalho dos metais duros como o ferro não era ainda do dominiao dos povos mesoamericanos àquelas datas.
Se reparar bem, uma outra vez que tenha oportunidade de ver o filme,todos os utensílios de corte e armas têm lâminas feitas de sílex.

Cara Marcela

Ainda bem que já viu o filme.
Não sei o que dirá a Marcela Castro das reconstituições históricas feitas até agora no cinema, sejam elas do período Romano, Grego, Egípcio, Medieval, Moderno etc...
Imagino que as considerações não sejam muito positivas. Eu provavelmente concordarei com elas.
Penso que Mel Gibson tem trazido alguma novidade, na minha opinião positiva, sobre esta matéria.
Quanto aos seus amigos guatmaltecos não compreenderem uma palavra do filme, será porque só dominam já o castelhano ou simplesmente porque falam outro idioma maia? É porque o iucateque é de facto um idioma maia!
Escreva uma carta a Mel Gibson sugerindo-lhe que da próxima vez escolha para protagonista um verdadeiro índio maia,sem escola dramática, que fale uma língua compreendida pelos guatmaltecos,e em que nem ele consiga comunicar com o actor.
A rodagem do filme deve ser trabalhosa, mas o resultado final é capaz de ser interessante...

Anónimo disse...

PBH, meu caro chiquilin, creo que el cine es uno de los mejores vehiculos que puede usar la historia para acercarse a la gente, junto con las novelas historicas. Una vez hice un pequeño curso en un instituto para adultos mayores sobre cine e historia, mostrando algunas peliculas y me encanto el hecho que para muchas personas es mas facil acordarse de hechos historicos cuando tienen una imagen y algunas se sentian mas motivadas a saber mas sobre ciertos temas. Meu caro, ¿que seria de mi sin La noche de los generales o Yo, Claudio o la serie de tv Combate o los Comandos de Garrison, o mi amada Manto Sagrado, o Sinue el Egipcio, o los Diez mandamientos, Cleopatra, Ben Hur...? O las peliculas de Hercules, de esas italianas, de las que soy fan, aunque no entendere nunca por que Hercules usa ese traje tan chico cuando esta en la nieve y no se resfria. Pienso que es porque es Hercules, pero el asunto siempre me ha intrigado :)

Pero cuando un director como Gibson muestra su pelicula como una reconstruccion basada en una seria investigacion historica, pues siento que debo juzgarlo con mayor dureza que, por ejemplo, si la hubiera dirigido Cecil B. de Mille. Ataca directo a un asunto personal usando la palabrita "historica", y me dan ganas de decirle "O lo haces bien o no lo hagas". O que no diga que investigo los antecedentes historicos. No lo inhabilita como director, vere cien veces Braveheart y lo poco que resisto de la Pasion (jamas he podido ver la cruxificcion desde la unica vez que fue en Jesus de Nazareth y tuve pesadillas) pero eso no significa que no vaya a cuestionarle como director de cine historico, maxime cuando se toma cada licencia, como en Braveheart, que pone un romance imposible entre Wallace y la reina, cuando los dos no se conocieron. Apocalypto me parecio una pelicula muy visualmente impactante, fuerte, potente, pero ¿maya? Ese es otro asunto.

Y hay actores mayas, no tenia que elegir a uno de la etnia comanche, que es mitad afroamericano, para un rol de maya. Esta lindo, lo recalco, pero pudo hacerse un esfuerzo de buscar a un maya igualmente lindo y tambien actor, ¿o te gustaria ver una pelicula sobre Dom Sebastian en que el protagonista fuera un chileno tratando de hablar portugues, cuando hay buenos actores portugueses?

Diogo Ribeiro Santos disse...

Depende, cara Marcela, depende. Por exemplo, se estiver a falar do Don Sebastiano, de Donizetti, e o chileno em causa fosse o Ramon Vinnay, não acharia de todo mal...

Anónimo disse...

porque era chillanejo, y todo lo de chillan es bueno :) (salvo O'Higgins, pero accidentes ocurren hasta en las mejores familias)

Diogo Ribeiro Santos disse...

Vejo que Chilán é berço de glórias chilenas: além da própria Marcela Castro, Cláudio Arrau, Ramon Vinnay... Nada mal, nada mal.

Anónimo disse...

sin olvidar a los parra, a prat, a marta brunet, a victor jara, cerca nacio neruda... si con el unico que la matamos fue con el tal o'higgins.